Conheça a história do Paulinho Trovão, mascote da Ufes de Alegre
Publicado em 03/06/2025.
Texto: Marianne Alves
O campus da Ufes em Alegre agora tem um mascote oficial: o carismático cachorro caramelo Paulinho Trovão. A escolha não poderia ser mais simbólica — além de representar os cães que convivem com a comunidade acadêmica, Paulinho também conecta a universidade à própria origem lendária da cidade de Alegre, no sul do Espírito Santo.
A lenda da cidade que começou com uma cachorrinha
Segundo conta a tradição local, o nome “Alegre” surgiu por causa de uma cachorrinha. O pioneiro João Teixeira da Conceição, ao se estabelecer na região, construiu um rancho às margens do ribeirão que hoje leva seu nome. Ali, plantou, derrubou matas e fundou um povoado que crescia com o fluxo de tropeiros. A fama do local se espalhou não apenas pela hospitalidade, mas também pela presença de uma cachorrinha muito simpática, chamada Alegre, que teria dado nome ao povoado e, futuramente, ao município.
Essa história, presente na memória da cidade, está registrada no site oficial da Prefeitura de Alegre e reforça a forte ligação entre o território e os cães desde seus primórdios.
Uma relação viva no cotidiano universitário
Hoje, essa relação segue viva e significativa. Ao longo dos anos, diversos cães comunitários passaram a fazer parte do cotidiano da universidade, sendo acolhidos e cuidados com carinho por estudantes, técnicos e docentes. Essa convivência afetuosa e respeitosa tornou-se parte do ambiente, revelando laços de cuidado e empatia.
Entre esses cães, destaca-se Paulinho Trovão, um caramelo muito conhecido por sua inteligência, simpatia e presença marcante. Frequentemente visto nos corredores, nas aulas ao ar livre e até em cerimônias acadêmicas, Paulinho conquistou o coração da comunidade com seu jeito único.
Paulinho Trovão: símbolo de afeto e identidade
A escolha de Paulinho Trovão, uma caricatura inspirada em um cão querido, como mascote é, portanto, muito mais do que uma homenagem: é o reconhecimento de uma convivência construída no afeto, no respeito e na identidade cultural compartilhada.
Paulinho passa agora a representar, de forma simbólica, todos os cães comunitários do campus.
