Ufes - Campus de Alegre desenvolve Tecnologia de Plasma Frio
Na noite passada, 08/12, foi gerado plasma frio no laboratório de Engenharia Química (LEQ5) do Departamento de Engenharia Rural. O projeto é parte do trabalho de conclusão de curso do aluno do curso de Licenciatura em Física, Douglas Alves, com orientação dos professores Claudio Moisés (DQF), Christiano Pinheiro (DERU).
O termo plasma foi introduzido por Langmuir em 1928 para descrever o estado da matéria em uma coluna positiva de um tubo de descarga. Sendo um dos estados da matéria, menos conhecido do que os sólidos, líquidos e gases. No meio científico é conhecido como o quarto estado da matéria. O plasma é basicamente um gás ionizado, isto é, um gás de íons positivos e elétrons, ambos tendo um caminho livre no sentido de que as suas energias médias são muito maiores que a energia potencial de Coulomb.
Os plasmas com baixas temperaturas são fundamentais para a produção de muitos produtos modernos como ligas especiais e "chips", na pasteurização a frio de alimentos, esterilização de produtos médicos, descarga em gases para iluminação, produção de luz coerente (lasers), produção de etanol, separação de isótopos, tecnologia de comutação e solda para a propulsão espacial.
O próximo passo será patentear o projeto, tornando-o industrialmente viável. Para isso, uma cooperação entre departamentos (DERU, DQF e DCFM) com os professores Audrei Barañano, Christiano Pinheiro, Claudio Moises, Pedro Morais, José Luis Passamai e Nilton César Fiedler e, a participação especial do técnico de eletrônica Davi Cardoso Aguiar de Melo (DQF) e claro do autor principal, o aluno Douglas Alves, futuro mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química.
Verificação da ruptura dielétrica do ar. A voltagem da fonte está entre 6000 e 10000 Volts
A passagem dos gás argônio em campo elétrico de alta intensidade.
Com a luz do LEQ5 desligada foi possível ver a tocha de plasma frio.